Eu estava indo para a escola quando notei uma coisa incrível e extraordinária, exceto pela parte do incrível e extraordinária. As mulheres não usam mais meias, ou é só impressão minha?... Bem, na verdade essa hipótese se baseia em algo anterior, o fato delas não usarem mais tênis ou qualquer calçado fechado, ou seja, só usarem sandálias sempre, não importa o evento social ou o local onde estão. Deve ser bem mais desconfortável pra aquelas que vivem andando por aí, pelo centro ou alecrim, ficar andando com essas sandálias que às vezes cortam o pé, ficam escorregadias, enfim. Mas parece que elas se importam menos com o próprio conforto do que com o modo como os camelôs vão olhar para elas. Ou talvez a sandália que compram seja mais confortável do que qualquer uma que eu tenha experimentado(se piadinhas de travesti aparecerem vocês vão ver...).
A partir daqui o post perderá um pouco de coerência textual, mental e metafísica...
O curioso delas não usarem mais meias continua a bater nessa mesma tecla, já que as meias também servem para o conforto(até porque aqui não faz frio). Ou talvez isso seja mais uma daquelas conspirações delas; talvez elas suem mais do que os homens pelos pés, e como não admitiriam isso nunca(provavelmente não é muito feminino), decidiram criar essa moda de sandálias para se safarem. Mas a mim vocês não enganam.
Bem, mudando um pouco de assunto, alguém já viu a revista do CEFET? Aparentemente ela foi criada por Armênio e amigos(o povo da juventude comunista, sei lá qual a sigla...). O nome dela é "Tá na Cara!", e quem quiser ler pode ir até a siciliano, sabe, lá na seção onde tem escrito revistas em cima. Agora, se bateu em você aquela vontade irresistível de fazer a piadinha óbvia: "Sim, mas qual é o nome da revista?", e eu responderia " Tá na Cara!", e você repeteria a pergunta e eu repetiria a resposta, até que eu me irritasse bastante e o defenestrasse, se contenha um pouco. Espere até esse post acabar.
A revista é bem bonita, sabe? Mas tirando uma reportagem sobre o centenário do CEFET, incluindo todos os nomes pelos quais foi chamada nossa querida escola de vagabundos, nada de muito útil. Tem uma crônica de Leon K. Nunes, com um conteúdo altamente político; um artigo feito por Poliana(esqueci o sobrenome) em homenagem ao mártire político Ernesto Guevara e outras coisas sobre quadrinhos. Quando eu vi no índice alguma coisa com Edgar Allan Poe, quadrinhos e blá blá blá me animei um pouco, até descobrir que era falando de um site onde se baixa HQs - site esse que eu conheço há mais de um ano. É claro que eu posso estar sendo um pouco cruel, o trabalho deles é derivado do esforço de muitos, como diz Armênio no Editorial(um clichê para revistas recém-fundadas), mas eu não gostei e tou falando do que não gostei. Mas o que eu esperava afinal? Ah, sei lá, quem sabe uma reportagem bombástica sobre abuso sexual por parte do diretor-geral, ou algo do genêro sensacionalista. A imprensa marrom é bem mais divertida do que a imprensa estudantil café-com-leite. Eu quero ver sangue...
O parágrafo anterior terminou de uma forma meio psicótica, então o post vai ser adiado um pouquinho. Eu assisti SpeedRacer essa quarta, com uma companhia um pouco inadequada para filmes de corrida. Mesmo assim gostei do filme, bem exagerado e tudo o mais. Com "tudo o mais" eu quero dizer efeitos de brilho, computação gráfica, explosões quase o tempo todo, falas clichês, até mesmo a cena romântica tinha efeitos especiais. O legal foi que eles deixaram um pouco dos efeitos parecerem com o visual do desenho, algo meio psicodélico dos anos 70, cenários e espirais em 16 cores(avançadíssimo na época). Seria mais legal ainda se quando eles brigassem aparecessem aqueles "Pow!", "Argh!", "Crash!" que haviam no desenho. Bem tosquinho mesmo. O filme é bem como o desenho, e é claro que o cinema tava lotado de crianças com seus pais saudosistas. Havia até um garoto que, durante o filme inteiro, fazia as observações críticas mais óbvias: "Ela ama ele?", ou "É o Rex, né?", ou no finalzinho "Ah, ele fez plástica." - essa última observação foi feita instantes antes da grande revelação, algo que quase me impressionou. Ah, eu devia ter dito para vocês não lerem esse pedaço se não assistiram ao filme ainda, mas eu não quis. Simples como uma torrada. Falando nisso!...
1 comment:
Acho que o motivo de eu não ter gostado da revista não ficou bem claro, então eu vou explicar: eu acho que uma revista que se diz "a revista com a cara do CEFET" não pode se tornar um longo discurso de um pequeno grupo de pessoas expressando sua opinião política. Isso torna a revista a cara da União da Juventude Socialista, e isso não diz respeito a maioria das pessoas que lá estudam. Achei isso meio egoísta, só isso. Mas que importa a minha opinião?...
Post a Comment