'Once Upon a Schucrutxz Time' Part. III

As paredes psicodelicas e multi-coloridas faziam a vista da pequena garota se embaçar aos poucos. Já não era mais possível ouvir a irritante repetição de versos de 'ilari lari ê', a placa com os dizeres 'XU' e os pirulitos ácido-alucinogenos já não podiam ser mais vistos e Cindy Rella estava achando tudo aquilo cada vez mais confuso. Seus AllStar Cristall Version 2007 estavam começando a sufoca-la quando foi despertada por alguém com uma voz firme e explendidamente bonita. O rapaz que a levava agora nos braços, pedia-lhe carinhosamente para dizer algumas palavras para ter certeza de que estava viva e que o estava ouvindo. Cindy demorou algusn segundos para pensar em algo para dizer, mas a lua emitia uma luz tão forte que as únicas palavras que sairam de sua boca foram: 'Agulhas na frente me deixam contente, agulhas mais grossas...'

Após alguns segundos de caminhada, a pobre garota fora abandonada no gramado umidecido pelo frio orvalho da manhã, o garoto desconhecido apenas a largou no chão e saira correndo em direção ao arco-íris, a única coisa aparentemente sem cor da paisagem. Á não ser talvez pela casa de salgados mais adiante. Após alguns passos para a direita, nossa pequena protagonista pode ver com mais clareza uma grande casa feita de salgados e logo adentrou pela porta de pastel. Desta vez uma voz grave e um tanto intidimidadora invadiu os tímpanos da coitada: 'Ainda és a mais colorida, Cindisclédiosvalda! Dirija-se ao castelo dos cinco dragões rapidamente para se banhar nos lagos de água-sanitário o mais breve possível.'

'Eu não estou colorida! isto é uma mera invenção deste teu cerebro de espelho!'

De repente, as unhas de Cindy começaram a crescer em uma velocidade impressionante e a cada mentira que era exilada por seus labios, elas cresciam cada vez mais.

'E o que estendes de espelhos, pobre iludida?

'O suficiente para saber que são derrotaveis com um beijo!'

Ao dizer isso, Cindy correu para perto do pequeno objeto prateado e encostou os lábios no mesmo, fazendo-o rachar até a última parte. Tudo começou a girar novamente e aos poucos, as janelas de coxinha e o teto de pizza foram sumindo.

Cida agora via-se deitada em sua cama, totalmente descolorida e com as unhas do tamanho correto; tudo não passou de mais uma viagem de uma autista em frente á um espelho.

Fim desta viagem e o entendimento de todas as outras.

{Invasão de Netto L. Baudelaire no Schucrutxz!}