Sunday, March 25, 2007

A lenda; o mito.


Existiu, há muito tempo atrás, na pequenina cidade interiorana de Americana, São Paulo, um homem que realizava verdadeiros prodígios. Seu nome era Fernando da Silva Cavalcantti, vulgo Fernandão.

Desde muito pequeno, Fernandão deu mostras de que iria ser alguém na vida, quando nasceu pesando mais do que qualquer balança do hospital poderia medir. Sua mãe, obviamente traumatizada pelo parto do "pequeno", ficou impossibilitada de lhe fornecer o peito ou qualquer outra coisa que não um olhar de rancor. Mas o pai, profetizando o futuro de sua prole, o alimentou com uma mistura especial de leite e farinha de mandioca não peneirada.

Aos 11 anos, Fernandão dava mostras de suas incríveis habilidades, chegando a ter uma dieta de 6000kcal por dia. Nunca dando mostras de "birra" infantil quando se tratava de comida, apenas exigia que lhe dessem muita, mas muita mesmo.

Na adolescência, Fernandão poderia ter passado por muitas humilhações por seus gestos um pouco largos, mas ninguém nunca o desafiava para nada, nem mesmo seu próprio pai que preferia fazer todas as vontades do filho a discutir. Durante esse período, Fernandão alcançou o tamanho aproximado de um filhote de Jubarte, ficando impossibilitado de se utilizar dos meios automotivos convencionais, com exceção, talvez, de um carro-guincho ou pequenos jatos.

Quando atingiu a maioridade, Fernandão já se encontrava nas forças armadas servindo como cabo na marinha, posto que alcançou com muito esforço. Quando perguntado sobre o porquê da escolha de carreira, disse apenas que ouviu falar que se come bem na marinha.

Fernandão viveu razoavelmente feliz, e entrou para o Guiness como o maior primata já visto por olhos humanos. Foi assassinado e assado tragicamente em 94, durante uma visita à uma tribo remanescente de canibais, na África do Norte. A tribo festejou durante meses, e até hoje há um totem em tamanho natural que pode ser visto do espaço erguido em sua homenagem pelos antropófagos.
Detalhe: o coelho da foto é Fofo, o coelho de estimação de Fernando da Silva Cavalcantti.

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