Friday, May 29, 2009

(My Brain!)


Eu ultimamente não tenho postado nenhum fruto da minha imaginação bizarra por aqui. E há uma razão boa para isso. Aliás, existe uma razão para isso. Ela não é boa, não me justifica e deixará todos os meus fãs sofrendo ataques convulsivos por causa de uma raiva inexprimível. E a razão é minha obtusidade. Todo mundo tá tão ocupado com coisas ultimamente, seja emprego ou estudando para faculdade, aprendendo novas linguagens e plataformas, desenvolvendo projetos pessoas e blá blá blá blá... blá blá, e eu por alguma razão inconsciente achei que também estava ocupado. É claro que eu também tenho trabalhos e provas, mas isso nunca me ocupou muito. E muito provavelmente é por isso que passo me arrastando (quando passo) em todas as matérias.

Eu acho interessante como todo mundo está falando de CQC ultimamente. Isso tudo porque o tal do Rafinha Bastos vem para cidade se apresentar. Comédia stand-up é o que há de mais comum, se você for uma pessoa que ainda não se retardizou assistindo horas seguidas de zorra. Mas é claro que ainda não perdeu nada do que torna esse tipo de apresentação genial, que é o improviso. Aliás, praticamente qualquer tipo de apresentação artística que envolva improviso é genial. Se for um bom improviso, claro. Só é preciso lembra dos DJs ou dos shows de rock, em que os caras ou são totalmente surtados, como no Biquini Cavadão, ou são absolutamente criativos, como os solos intermináveis dessas bandas de metal que fazem sucesso e não me agradam. Aliás, a maioria das bandas que eu gosto têm músicas com dois ou três acordes, um riff pegajoso e uma bateria furiosa.

Eu falei que o motivo de eu não postar mais nada era a minha improvável ocupação. Na verdade, eu também estou com uma placa de vídeo ultra potente lá em casa, mas isso é bem recente. E provavelmente não vai durar muito, portanto eu tenho que ir pra casa zerar Bully e Assassin’s Creed!... Mas não agora. Vou me controlar, quebrar os dedos dos meus pés e ficar aqui mais um pouco.

Eu estava assistindo uma aula de redes por esses dias, e percebi algo que me deixou quase assustado. As pessoas que trabalham com informática lidam com centenas de conceitos que para a maioria das outras pessoas é totalmente ignorável. Eles aprendem coisas como Camada de Apresentação, Broadcast, Memória Cache, Tipagem Dinâmica, e para aqueles que são programadores, toda uma nova linguagem de controle, cheia de palavras complexas com funções complexas, beirando ao nível da insanidade. Só listar todos os conceitos utilizados nesse meio, já daria uma enciclopédia à parte. E como é possível que ainda existam pessoas interessadas em se envolver com isso? Deve estar meio difícil para vocês entenderem, mas eu vou usar uma definição que eu vi na Wikipédia sobre a obra de um escritor americano chamado Thomas Pynchon: “A preocupação central da obra de Pynchon é explorar a acumulação e a inter-relação entre estes diferentes conhecimentos, que resultariam em uma realidade entrópica tangível apenas pela paranóia.” E é essa também minha principal preocupação. Uma acumulação tão absurda de conhecimentos que levaria a uma defasagem, e uma conseqüente destruição dos meus malditos neurônios. Eu não sei você, mas eu não quero ficar maluco. Ah, mas é claro que isso não acontece. A maioria das pessoas ignora e esquece todo o conhecimento que não está utilizando no momento. Mas e para aquelas pessoas que não forem capazes disso? Bem, essas estão batendo a parede na cabeça para derrubá-la do alto de seus pescoços...

Agora que o bicho-papão já aterrorizou vocês, ele vai para casa jogar no PC. Eu só queria dizer que amanhã eu vou estar na palestra da Microsoft para aprender mais alguns conceitos praticamente inúteis, e alguns poucos úteis. Não se desesperem. Se todas as minhas preocupações fossem concretizáveis, o universo já teria sido engolido três vezes nessa última semana. Ah, e não me internem também. Eu juro que vou ignoro metade das coisas que me contam ou ensinam.
:)

Wednesday, May 20, 2009

Lendas dos jogos


Thiago tava me falando de um jogo chamado Last Remnant. Esse é um jogo de estratégia tacticals que precisa de uma geforce nona geração em diante e um giga e meio de ram para rodar. Isso significa, basicamente, que é um jogo bem chato em turnos, com gráficos absurdos, surreais e que travam alguns computadores da NASA. Eu não sei porque alguém se daria ao trabalho de tentar zerar esse jogo, ainda mais com os desafios que ele apresenta no decorrer da história. Existem essas criaturas chamadas remnants, que são incorporações de grandes quantidades de energia que mantém o equilíbrio da vida no mundo. O penúltimo desafio da saga, é uma criatura dessas que se chama Lost Remnant. Ele precisa ser destruído em cinco turnos ou menos, porque esse é o tempo que ele leva para acumular o único ataque que ele usa na batalha: Apocalypse. Quando Lost Remnant usa o Apocalypse só uma coisa acontece: o jogo acaba. Dizem que um rapaz estava jogando esse jogo numa lan house em São Paulo. Primeiro a tela foi clareando com pequenas bolinhas de energia flutuando no espaço. Depois a tela escureceu e então aparece: "GAME OVER". O rapaz ficou desanimado, mas tudo bem, ele podia tentar novamente de onde tinha dado save. Mas então algo estranho aconteceu... primeiro o msn caiu, e depois o mozilla fechou, cortando o download do último episódio de Heroes. O windows começou a fechar como quem vai desligar, e desligou. Logo depois um cheiro de queimado subiu do PC. "Mas que merda é essa?", falou o rapaz assustado, quando todas as luzes da lan house se apagaram.
E é por isso que eu continuo jogando meu emulador de Znes. Ah, o rapaz sobreviveu. Ele foi preso por causar um blecaute em São Paulo, mas sobreviveu e hoje tem um mandado de restrição que o impede de chegar a menos de um quilômetro de qualquer equipamento eletrônico, inclusive os que usam pilhas. Eu não sei onde ele mora, mas provavelmente é um lugar ainda não descoberto pelos homens. Eu falei que esse era o penúltimo desafio, não falei?

Thursday, May 14, 2009

Copyright?

Essa matéria foi publicada na edição de maio da Mundo Estranho. Em breve ela vai estar disponível no site oficial, mas eu achei tão foda que decidi publicar logo aqui. E como eu não estou postando nada mesmo... Ah, e esse é tipo um top 10 maiores coincidências. E esse que eu postei é o primeiro lugar. Enjoy, folks.


Uma menina de 15 anos tem gêmeos e os entrega para adoção - eles são separados e adotados por famílias diferentes. Trinta e nove anos depois, um dos filhos revira os cartórios de Ohio e descobre que o irmão está vivo. No encontro, em 9 de fevereiro de 1979, os gêmeos descobriram o quanto sua vida era parecida: além de idênticos, tinha ganho o mesmo nome, James. Eram casados com uma Betty, e a primeira mulher deles se chamava Linda. Tinham jeito para matemática, mas eram péssimos em inglês. Até letra, pressão sanguínea e QI batiam. Diferença mesmo só havia uma, e bem pequena: o filho de um se chamava James Allen; o de outro, James alan.