Friday, March 27, 2009
Abnormal
Esses garotos não conseguem manter o blog, então acho que vou ter que voltar à ativa. Infelizmente pra vocês e pra mim, que estava aproveitando minhas férias em Barbados.
Num mundo em que bola pode ser testículo, propina e anfetamina, menos algo redondo que se usa para brincar, ainda existem paradigmas a serem quebrados. Acho que já contei essa história umas trezentas e vinte e duas mil vezes, mas vou contar mais uma vez. É um mal de família, passado de pai para filho com piadas contadas há décadas.
Eu estava tocando minha vida e uma latinha pela rua, junto com meu irmão que não é muito de conversa, quando comentei, esperando iniciar um diálogo comum e aprazível naquela tarde de domingo: "Olha, tá passando um jogo naquele bar". O comentário não foi recebido exatamente amigavelmente por meu irmão que disse: "E você esperava que estivesse passando o quê? Um desenho animado?" Após conter minhas lágrimas silenciosas, comecei a pensar na questão. Realmente, imagina a situação do próximo parágrafo.
Entra um homem com a barba mal-feita e cara de mau num bar sujo e escuro. Ele olha para os lados, encarando todo mundo e vai andando calmamente até o bar, fazendo suas esporas tilintarem suavemente no piso de tacos. O barman pressente que aquele homem representa o perigo, e o avisa: "olha aqui, nós não queremos briga entendeu?" O homem mal-encarado só responde calmamente: "Enquanto a cerveja estiver salgada e os amendoins gelados, não teremos problema nenhum." Nesse momento ele nota o que está passando na tv 29 polegadas, e protesta com um soco no bancada: "Por mil demônios, por que está passando essa droga de desenho?" Então uma montanha se levanta, e como se maomé estivesse muito cansado para andar até ela, vai até o bar se deslocando lentamente. A montanha estende um braço até o mal-encarado, toca seu ombro e inquiri com voz grave: "O que você tem contra Bob Esponja?".
É claro que houve muita pancadaria e selvageria. O barman falou fino pro resto da vida e foi tentar uma carreira de dublador. Mas eu não vou continuar, porque existem moças nesse sítio e eu sou preguiçoso pacas. Isso provavelmente só aconteceria num filme besteirol de western, e como Hollywood não está interessada em produzir nada do tipo...
Vocês sabiam que um mulher no interior dos estados unidos morreu de tanto beber água para ganhar um nintendo wii? Pois é, o problema é saber como usar essa informação tão útil nos dias de hoje. A lição que tiramos disso é que coisas boas matam, mesmo quando achamos que vai nos fazer bem. Igual o pão. Por isso, não bebam água nem comam pão. Nem durmam, porque isso gera um problema de oxidação nas células cerebrais. Só façam sexo e assistam televisão. Só isso é seguro. E os sanduíches do McDonalds também, mas eles são caros e têm um pouco de pão neles. Enfim, não morram até o próximo post nem me internem. Alô, Bugu!
"Se você está lendo isso, você irá morrer em sete dias!!!"
Monday, March 09, 2009
Canções de Ninar...
boom.. eu nao morri.. so passei um tempo sem postar.. ^^
eu ja ia postar sobre isso.. até que recebi um e-mail muitooo iradooo.. sobre isso..
que eu nunca teria a criatividadeee de fazer.. entaoo ta ai...
pois é.. esse é o efeito das canções de ninar em nossas pobres crianças...
" Conversa entre dois bebês
- E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso?
- É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me
botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido
aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu
nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar?
Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse
que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha
ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na
roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha
frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma
hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes.. Será que sua mãe não
quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hmmmm. pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? VIXE! Será que meu
pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim, véio?
- Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela
não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão
de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear.. É isso, cara.
Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões
precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de
umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim,
do nada. Puta maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?
- Pra matar o gato.. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.
- E sabe a Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona,
admirada vendo o gato berrar de dor.
- Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra
entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou
isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa
selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de
mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de
careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um
boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer
isso com o filho..
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai
com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres,
sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara,
que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de 'Anjo'.
E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia
que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele
pode passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela
fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a
vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa
rua..
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
- Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito."
autoor: e eu seiii lá..
O que temos cantado para pobres crianças inocentes???
mas ele marece os parabéns.. até CTRTL+C CTRTL+V fica grande o post.. ¬¬' eh uma sina q meu perseguee...
bom.. depois faço um post... meu da proxima vez...
ThiagoMB17
eu ja ia postar sobre isso.. até que recebi um e-mail muitooo iradooo.. sobre isso..
que eu nunca teria a criatividadeee de fazer.. entaoo ta ai...
pois é.. esse é o efeito das canções de ninar em nossas pobres crianças...
" Conversa entre dois bebês
- E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso?
- É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me
botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido
aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu
nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar?
Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse
que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha
ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na
roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha
frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma
hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes.. Será que sua mãe não
quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hmmmm. pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? VIXE! Será que meu
pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim, véio?
- Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela
não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão
de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear.. É isso, cara.
Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões
precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de
umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim,
do nada. Puta maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?
- Pra matar o gato.. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.
- E sabe a Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona,
admirada vendo o gato berrar de dor.
- Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra
entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou
isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa
selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de
mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de
careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um
boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer
isso com o filho..
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai
com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres,
sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara,
que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de 'Anjo'.
E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia
que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele
pode passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela
fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a
vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa
rua..
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
- Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito."
autoor: e eu seiii lá..
O que temos cantado para pobres crianças inocentes???
mas ele marece os parabéns.. até CTRTL+C CTRTL+V fica grande o post.. ¬¬' eh uma sina q meu perseguee...
bom.. depois faço um post... meu da proxima vez...
ThiagoMB17
Monday, March 02, 2009
“(+1) + (-1) =0”
Todo mundo deve saber que eu não sou exatamente religioso. Na verdade, eu acho até que disse que era ateu algumas vezes, mas não sei se sou isso também. Na verdade, eu não falo o que eu acho a respeito de Allah, Brahma ou Jesus porque tenho certeza que vou ofender algumas pessoas. É óbvio que isso é um tema polêmico no mundo todo, e causa de inúmeras guerras. Então, como eu não quero sofrer algum atentado terrorista, ser exilado da minha família ou crucificado, vou criar minha própria religião.
O nome de minha doutrina é Niilismo, e ela se baseia na premissa que tudo surgiu do nada. No começo, não havia coisas flutuando num universo escuro e frio. Havia apenas o universo escuro e frio, a ausência suprema de luz, calor, som e matéria. Mas havia as idéias, e elas eram tantas que lotavam tudo de um imenso e grandioso nada. Certa feita, quando já haviam idéias demais para um espaço tão pequeno, uma idéia surgiu e ela era assim: “E se houvesse algo diferente, uma outra maneira de existir?”. Imediatamente, o que levou um tempo infinito já que as medidas não se aplicavam a essa dimensão, duas partículas distintas surgiram, uma exatamente o oposto da outra. E como nem passou pela cabeça delas voltarem a serem coisa nenhuma, continuaram se multiplicando freneticamente. Em pouco tempo havia muitas dessas partículas, todas concentradas naquele espaço, apertadinhas como um ovo na cloaca, até que explodiram em centenas de fagulhas imensas. Essas fagulhas foram se afastando umas das outras e formaram constelações e galáxias. Algumas esfriaram e viraram bolas de pedra flutuando por aí, onde coisas minúsculas vivem, se reproduzem e morrem misteriosamente sem ter uma idéia. Mas então onde foram parar as idéias? Elas estão por aí, flutuando no espaço e ricocheteando nessas coisas duras e moles. Há muito pouco lugar para elas, mas de vez em quando uma surge e então é uma grande chateação para todo mundo que se acostumou a viver sem elas. Mas algum dia, sem querer a partícula original irá se encontrar com seu negativo, e o universo será engolido em sua absoluta falta de sentido. Fim.
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